Me sinto como num comercial de margarina
Sou mais feliz do que os felizes
Sob as marquises me protejo do temporal (Zeca Baleiro - Um filho e um Cachorro)
É o que o filme inglês SIMPLESMENTE FELIZ, do inglês MIke Leigh tenta responder. É possível alguém ser feliz o tempo todo e isso realmente interessa?
Ontem eu vi o filme SIMPLESMENTE FELIZ e a julgar pelas reações da platéia, parece que a felicidade incomoda ou então o filme é realmente difícil de ser visto. Eu saí do cinema sem poder dizer que se trata de um filme bom, mas com o passar do tempo, descobri que achei-o maravilhoso.
A personagem principal é poppy, essa aí que está numa sessão de massagem. Ela é aquele tipo de felicidade em pessoa, um humor apuradíssimo e que se contenta com aquilo que trabalha (professora primária), com as opções de entretenimento com sua trupe, as vestimentas espalhafatosas, tudo parece compor uma felicidade real. E isso cria problema e como há problemas à sua volta.
Ao menos uma coisa o filme consegue, refletir sobre o que é felicidade, ou então não.
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