Carícia
O dedilhar de um sorriso.
Um encantamento a permear a razão.
Sentir o sentido sem consentir... existir, apenas.
Uma ternura plena a escorregar pelos sonhos,
a desvencilhar-se da alma,
na calma finitude do toque...
Na emoção do contemplar,
um templo a cultuar um tempo
que nunca chegará.
A leveza dos seres é cristalina e densa
como se quisesse compensar todo o peso
de mil existências outras.
Viver é acariciar com o coração a intelecção humana,
compensar o que se pensa
e condensar cada carinho
no instante do amar.
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